domingo, 24 de novembro de 2013

No interior das mentes jornalísticas

Já ia pra caminha quando resolvi dar uma olhada nos e-mails.

E lá estava a colaboração do amigo, que acha que a Veja encarregou um estagiário da redação da notícia em que se lê, na página 11, o seguinte "preciosismo":

"A gaúcha (Fulana de Tal), de 16 anos, suicidou-se no interior do seu quarto (...)".

Comentário do amigo: "Ainda bem que ela não se suicidou no exterior do quarto, chamaria muito a atenção. E ainda bem que o redator não escreveu 'de apenas' 16 anos."

Pois é. Ele mesmo já havia percebido que as pessoas andavam com a mania de que serem encontradas "no interior de porta-malas, no interior de igrejas, até no interior dos quintais".

E não é que agora estão também sendo encontradas no interior de seus quartos?

A sensacional informação merece essa ilustração ao lado.

E agora, com licença: quem vai para o interior do próprio quarto sou eu (não sem antes ir para o exterior do meu escritório).

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