quarta-feira, 18 de abril de 2012

Um tempo incompreendido

Pobre pretérito mais-que-perfeito! Muita gente nem se lembra de sua existência e/ou acha que o dito cujo só existia para complicar um pouco mais a vida nas aulas de Português, nos tempos da escola, em que éramos felizes (apesar do pretérito imperfeito) e não sabíamos.

Caso típico do ostracismo está no exemplo abaixo, extraído de entrevista com o diretor Milos Forman, publicada ontem:



Lendo com atenção, fica fácil perceber que o certo aqui seria "mas ele não acreditava que dera o melhor de si", ação ocorrida antes de a luz começar a cair, de o ator (Jack Nicholson) teimar, de o diretor aceitar etc. etc.

PS: podia ter um pouco menos de pronome "ele" no parágrafo.

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